A tira encontra-se dentro de um recipiente (dispositivo de fluxo lateral), muito semelhante aos recipientes usados num kit de teste de gravidez. É necessária somente uma pequena quantidade de amostra preparada e os resultados são fáceis de ver e entender (dispostos num display colorido).
A tira contém proteínas chamadas anticorpos monoclonais, as quais são criadas em laboratório. Estas proteínas estabelecem ligações exclusivamente às toxinas do botulismo do tipo A ou tipo B (serotipos). Estes dois serotipos são responsáveis por mais de 80% de todos os casos de botulismo associados com alimentos nos EUA.
O teste é adequado para uma rápida triagem, preliminar em situações de emergência, como uma ameaça bioterrorista ou um surto de botulismo alimentar no qual o alimento contaminado ainda não foi identificado. "Numa crise o teste poderia ser usado para descobrir as duas coisas mais importantes: Será que determinada amostra de alimento contém a toxina botulínica e, se isso acontecer, qual o grau de toxicidade? " explica Robert Hnasko, um dos investigadores deste projecto.
"Este teste não exige nenhum equipamento de laboratório caro ou formação especializada para ser executado", diz Hnasko. "É mais barato, mais rápido e mais fácil de usar do que ensaios baseados em laboratório padrão".
Utilizar os anticorpos monoclonais num dispositivo de fluxo lateral para detetar as toxinas de botulismo não é uma ideia nova. No entanto este método é provavelmente o primeiro a detectar e distinguir entre os dois serotipos, de forma simultânea.
Os cientistas estão a pesquisar colaborações com empresas que desenvolvem e produzem toras de prova para ampliar as aplicações da nova prova para a segurança alimentar, a segurança nacional e fins medicinais.
Fonte: ARS
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